Mauá: O Imperador e o Rei - Análise Corporativa
O filme retrata a realidade de um nobre barão que para a época foi revolucionário para o progresso de seu país, o Brasil, hoje seria chamado um empresário bem sucedido, ou talvez um empreendedor, que além de vislumbrar idéias além do seu tempo seguia a risca sua moral própria que era até mais rigida que a ética da época. Atuava como um comerciante inicialmente, sob a influência de um inglês, Richard Carruthers que era também um economista. As areás de atuação mostradas no filme permanece até hoje ativas, mas com atualizações, já que para os economistas não é tao simples trabalhar com câmbio em um mundo globalizado, na área industrial também mostrada no filme através do estaleiro ponta de areia e das ferrovias, temos várias semelhanças, já que até hoje a produção é industrial e os supervisores tem orçamentos, e metas a cumprir. No comércio é onde houve mais mudanças já que a livre concorrência aperta cada vez mais os administradores para que suas lojas não vão ao fracasso.
O perfil dos profissionais mudou, pois o caráter revolucionário do personagem principal, Irineu já não é tão desejavel no século XXI, hoje o profissional precisa ter mais cautela e calcular melhor os riscos, não podendo arriscar como o Barão faz no Uruguai, e com o câmbio entre libras e réis poucas cenas depois, em síntese fazer o óbvio para provir lucros a sua empresa, não se preocupando tanto com seu país. Em comum aquela época os administradores atuais tem que se manter atualizados e proximos de seus negócios, se o mesmo for empresário, além de seguir o código de ética, e ser uma pessoa carismática ao tratar com sua equipe, oque barão de mauá demonstra com seus empregados no estaleiro e com seu amo valentim, que permanece fiel a ele até depois de sua ruina.
As oportunidades para a carreira de administradores foi o setor que mais mudou no espaço de tempo entre o império vivido por Irineu e a década atual, pois hoje há muitas oportunidades,