matrix
ALUNO : ALAELSON JUNIOR
TURMA : 44627
MATERIA : FUNDAMENTOS E SEGURANÇA DE REDES
Logo no início do primeiro filme é apresentado o grupo de resistência, formado por hackers de computadores. Os hackers, que costumeiramente são confundidos na sociedade com os crackers e vistos como marginais responsáveis por ações ilegais, são retratados como heróis, como aqueles que têm a responsabilidade de libertar as pessoas alienadas e dominadas. Os hackers, segundo Kleespie (2000) são aqueles que realizam feitos inimagináveis e exploram as fronteiras do ciberespaço. Em Matrix o grupo de hackers rebeldes somente em parte exerce essa função. E porque isso ocorre? Por que nesta busca desenfreada pela libertação das engrenagens do sistema tecnológico opressor eles não conseguem se desprender das “pseudoprofecias”.
Estas exercem a função de profecias auto-realizadoras (self-fulfilling prophecy), conhecidas no âmbito educacional como “efeito pigmaleão” (Rosenthal; Jacobson, 1968). O efeito pigmaleão postula que os professores (de forma consciente ou não) criam expectativas positivas ou negativas em relação aos estudantes. Posteriormente as profecias auto-realizadoras enunciadas concretizam-se devido à aceitação e interiorização (mesmo que involuntária) do estereótipo por parte dos alunos. Ou seja, se um docente disser “você tem dificuldade em matemática e não conseguirá realizar a tarefa” está, indiretamente, induzindo o aprendiz a interiorizar esse conceito (imagem refletida) e consequentemente ao fracasso da atividade.
A interligação de diversas “pseudoprofecias” complementares – presentes tanto em micro quanto em macroestruturas – pode resultar na instituição de uma metanarrativa profética. Em Matrix, todas as conjecturas futuras apresentadas pela Oráculo aos hackers da resistência formam um encadeamento de acontecimentos. Morpheus é aquele que encontrará o Escolhido. Trinity é aquela que se apaixonará pelo Escolhido. E Neo? Neo é o