Matemática índigena

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CONSTELAÇÕES DA CULTURA TUPI-GUARANI Todos os povos antigos faziam a leitura do céu. Se não fizessem, não sobreviveriam, pois perceberam que as atividades de pesca, caça, coleta e lavoura obedecem a períodos sazonais. Assim, procuraram registrar essas flutuações cíclicas. Os índios brasileiros utilizavam constelações para orientação e calendário, a constelação do Cruzeiro do Sul, por exemplo: era usada para determinar os pontos cardeais, as horas da noite e as estações do ano. E, de acordo com o clima, que animal, fruto ou peixe iriam obter.

A CONSTELAÇÃO DA EMA (Guirá Nhandu, em guarani)
Na segunda quinzena de junho, quando a Ema surge ao anoitecer no lado leste, indica o início do inverno para os índios do sul do Brasil e o início da estação seca para os índios do norte.
A Ema tenta devorar dois ovos de pássaro que ficam perto de seu bico. Os ovos são as estrelas δ Muscae e γ Muscae. As estrelas α Centauri (Rigel Kentaurus) e β Centauri estão dentro do pescoço da Ema, representam dois ovos que a Ema acabou de engolir.
A constelação Scorpius, excluindo suas garras e as estrelas que estão acima de Antares, representa uma Cobra (Mboi, em Guarani), sendo Antares a sua cabeça.

A CONSTELAÇÃO DO VEADO
A constelação do Veado é conhecida principalmente pelas etnias de índios que habitam a região sul do Brasil.
Na segunda quinzena de março, o Veado surge ao Leste, indica a estação de transição entre o calor e o frio para os índios do sul e entre a chuva e a seca para os índios do norte.
Tal constelação fica na região do céu limitada pelas constelações ocidentais Vela (Vela) e Crux (Cruzeiro do Sul).

A Astronomia está fortemente relacionada à Matemática, pois foi, a partir da observação dos corpos celestes que surgiram conceitos de geometria plana, utilizados no cálculo de distâncias astronômicas, semelhança de triângulos, razões trigonométricas, fazendo uso de relações decorrentes das propriedades, seja dos triângulos ou da

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