matematica

2.3- A EDUCAÇÃO PARA ALUNOS DEFICIENTES AUDITIVOS
A pessoa com deficiência auditiva por muitas vezes é incompreendida por aqueles que a cercam, sendo certas vezes ignoradas e tratadas com indiferença (TELFORD & SAWREY, 1988). Para os autores, a pessoa normal pode fechar os olhos e mover–se na total escuridão e formar algum conceito sobre a natureza da cegueira. O individuo médio já esteve temporariamente prejudicado em termos ortopédicos e conseguiu alguma idéia dos problemas dos aleijados. Entretanto, não se consegue fechar os ouvidos. Mesmos que a inserção de tampões nos ouvidos não se aproxima da situação da pessoa media com um déficit auditivo grave. O individuo deficiente se mostra, caracteristicamente, apático ou impaciente diante da pessoa com uma deficiência acústica. (TELFORD e SAWREY, 1988 p. 512).
Verifica-se então que uma pessoa que não tenha déficit auditivo não tem a mínima noção do que é ser privado dos sentidos auditivos, tornando-se alheio ou indiferente aos problemas e obstáculos que essas pessoas venham a enfrentar.
Segundo aos pesquisadores, a melhor forma de se integrar uma criança portadora de deficiência auditiva a sociedade, é incentivar o seu desenvolvimento no ambiente familiar, para que ela não tenha dificuldade de interagir com outras pessoas em seu convívio social.
Segundo o conhecimento cientifico produzido na área médica, a deficiência auditiva tem sido classificada pelo grau de desvio (leve, moderada, severa, grave e profunda); pela idade (pré-lingual – congênita ou adquirida antes do desenvolvimento da fala – e a pós-lingual – adquirida após o desenvolvimento da fala); pela localização (condutivas e neurossensoriais) e pela etiologia (hereditária ou adquirida). (LUCHESI, 2003 p. 16).
Segundo a autora, após a criança ter sido diagnosticada e for constatado o seu grau de deficiência, ela será direcionada as escolas especializadas para o seu tipo de perda, visando sempre uma aproximação ao padrão normal de ensino. Consoante ao