Matematica financeira
Prof. Anacleto G.
“ALUNO”
CAPÍTULO I
TAXAS
1.TAXA APARENTE - TAXA REAL - INFLAÇÃO
Devemos abordar alguns conceitos relacionados com a inflação, tendo em vista a enorme importância deste fenômeno sobre as operações financeiras realizadas no Brasil. Em contextos inflacionários, deve-se ficar atento para a denominada ilusão monetária, ou rendimento aparente. Nesta situação deve-se determinar a taxa real de juros e o custo ou rendimento real de um financiamento ou aplicação.
1.1 - INFLAÇÃO E CORREÇÃO MONETÁRIA
A INFLAÇÃO consiste nos aumentos persistentes e generalizados dos preços dos bens e serviços disponíveis à sociedade. O contrário, a diminuição, chama-se DEFLAÇÃO.
A inflação obriga uma quantidade cada vez maior de moeda no pagamento de um bem ou serviço. Sem que tenha havido uma produção maior de riqueza, esse aumento da quantidade de moeda gera perda do poder aquisitivo da própria moeda.
Muitos fenômenos podem causar a inflação. Citam-se, entre eles, taxas altas de juros, escassez, desequilíbrio da balança de pagamentos, emissão de moeda para cobrir déficit público, aumento de preços ou salários sem melhora de qualidade ou de produção, etc.
O processo inflacionário, quando instalado, dificilmente é controlado. Funciona como um círculo vicioso, obrigando a reajustes periódicos de preços e salários, com o seu conseqüente agravamento.
A CORREÇÃO MONETÁRIA tem o objetivo de minimizar ( ou até neutralizar) as distorções causadas pela inflação na economia. Com ela os valores monetários (preços dos bens de serviços, salários, empréstimos, financiamentos, aplicações financeiras, impostos, etc.) são reajustados com base na inflação no período anterior, medida por um índice de preços, que procura medir a mudança que ocorre nos níveis de preços de um período para outro. No Brasil o cálculo deste índice é feito por uma entidade credenciada F.G.V. - RJ (Fundação Getúlio Vargas - Rio de Janeiro), cujos valores nacionais e regionais