Matematica Ens Médio
Edmar Souza das Neves
Universidade São Judas Tadeu - USJT
Marília Velardi
Universidade São Judas Tadeu - USJT
Mesaque Silva Correia
Universidade São Judas Tadeu - USJT
Objeto e objetivo
Os debates sobre a educação nas prisões no Brasil remontam um processo histórico que do ponto de vista historiográfico da educação brasileira ainda é esquecido. Contudo o que se pode apresentar sobre a educação na prisão, além das poucas pesquisas em nível de mestrado e doutorado, e que podem ser encontradas nas bibliotecas de algumas universidades brasileiras.
No entanto como afirma
Foucault (1977, p. 20-21):
Existe um paradoxo social considerável para a efetivação com qualidade da assistência educacional em instituições prisionais que surge a princípio em decorrência do fato das ‘escolas dos cárceres’ estarem localizadas num espaço institucionalizado, no qual impera o controle dos corpos, a vigília dos comportamentos e punição a alma dos presos e internos.
Por outro lado, compreender a prática quase total do controle, vigília e punição aos presos é um desafio para todos os educadores. Neste sentido, a atuação dos educadores físicos é também alvo de inquietações, seja pela forma como compreendem a sua função social na promoção da cidadania, ou pela maneira como pedagogicamente desenvolvem suas práticas educativas escolares, bem como atividades físicas e pedagógicas em diferentes instituições e modalidades de ensino.
No tocante a importância destes profissionais para o cumprimento da execução das penas nos presídios, o que tem relação com princípio da educação penitenciária, além dos demais profissionais que compõem o corpo docente, técnico e administrativo que atuam com a oferta da educação em nível de ensino básico e médio a apenados e alunos regularmente matriculados nas escolas no interior das prisões.
Esta pesquisa tem como objetivo analisar o papel do educador físico para a