mata atrantica

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Há 500 anos atrás, a paisagem dominante na costa brasileira era a densa e exuberante Floresta Atlântica, com árvores gigantescas. Este ecossistema estendia-se á partir do litoral, penetrando o continente em direção ao interior por extensões variadas, de acordo com as características geográficas e climáticas. Entretanto, a floresta não era intocada quando chegaram os europeus, estima-se que em 1500 havia cerca de dois a quatro milhões de índios no Brasil e uma grande parte deles vivia na Mata Atlântica.
A sua utilização se dava através da extração de material para construção de seus abrigos, de alimento, remédios e cultivos, principalmente da mandioca e o milho. Para tal atividade, era necessário queimar trechos da mata para a formação de clareiras que, inicialmente, apresentavam áreas férteis. Porém, com alguns ciclos de plantio, estas áreas tornavam-se pobres em nutrientes e fazia-se necessário queimar novas áreas para o plantio.

Desde o início da colonização, os Portugueses começaram a explorar o pau-brasil (Caesalpinia echinata), do qual se extraía tinta para tecido, sendo o produto no qual se estabeleceu a primeira atividade econômica da colônia. De 1500 a 1530 não houve um projeto de colonização para o Brasil e a extração do pau-brasil foi feita primordialmente por particulares europeus, os quais pagavam impostos para a coroa portuguesa. Era usada mão-de-obra indígena, cujo pagamento era feito na forma de escambo, os índios em troca do trabalho recebiam objetos sem valor como facas e chapéus. Desde esta época até cerca de 1850, foram devastados enormes áreas de mata às custas da mão de obra escrava (indígena e africana, principalmente), de forma desordenada.

Além da prática da extração comercial, mata foi destruída para a construção de vilas e cidades.

Paralelamente ao uso do Pau-Brasil, foram implantados engenhos de cana-de-açúcar, contribuindo substancialmente para a devastação da Florestas Atlântica. Na Zona da Mata Nordestina, o primeiro local

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