Mary follet

1224 palavras 5 páginas
Na década de 1920, Mary Parker Follet foi a única pesquisadora a entender os limites da Administração Científica de Taylor, defendendo a dimensão criativa dos trabalhadores.

No primeiro capítulo de Mary Parker Follet: Profeta do Gerenciamento - que é uma reedição de alguns capítulos de Creative Experience, de 1924 - Follet foi a primeira estudiosa a introduzir o conceito de circularidade na interação dos seres humanos.

O que se entende por comportamento circular são a confrontação e o jogo livre na exposição de idéias em uma discussão aberta. As idéias das pessoas são recolhidas e sobre elas se oferece uma nova “simbiose” que pode ser absorvida por outro. Há uma integração das diferenças. Surgindo um conflito, as soluções só podem ser encontradas somente com a participação de todas as partes, não por meio de uma “psicologia de adaptação”, mas de uma “psicologia de invenção”.

Nessa interação, a dinâmica não responde a uma lógica behaviorista de estímulo e resposta, mas a uma “psicologia de invenção”.

A dinâmica circular que se instaura no grupo pode sugerir duas espirais opostas: um círculo vicioso e negativo, que leva à esterilidade e à desagregação, ou um círculo virtuoso e positivo, que leva à criatividade e ao desenvolvimento.

No momento em que um membro do grupo toma posição frente aos demais, os outros também tomarão uma posição em relação a ele. A hipótese do círculo de desenvolvimento que segue a espiral positiva prevê que o comportamento socialmente integrador em uma pessoa tende a induzir um comportamento análogo - socialmente integrador – nos outros. Instaura-se, assim, um clima favorável que, de acordo com Domenico De Masi, “multiplica e enriquece a troca de informações em todos os níveis, elimina as ameaças e os medos, potencializa a coragem de tentar e errar, atrai do exterior os melhores cérebros, protege os participantes com personalidades mais fracas e os ajuda a permanecer no grupo, determina a sintonia e a ‘extensão de onda’

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