Marx Rodrigo

Eduarda de Souza Braga
Serviço Social - UFJF - 2° Período

A teoria do valor-trabalho para Marx parte da ideia onde a atividade econômica é essencialmente coletiva, ou seja ela não é estudada pela ciência econômica como atividade individual, e sim atividade coletiva, apesar de os indivíduos fazerem coisas por si própios, separadamente dos outros. A partir da teoria o valor econômico de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho, que é necessário em média para a produzir, incluindo até mesmo todo o trabalho anterior, como produção de matérias primas, maquianas e outros processos, ou seja o preço de uma mercadoria é determinado pela quantidade de tempo de trabalho que nela é colocado, sendo o trabalho o elemento que gera valor. Marx também conceituou valor de uso, que parte que parte do conceito de sua utilidade, onde a ultilidade da coisa, do que é produzido que lhe da o valor de uso, além de ser determinada pelas qualidades físicas da mercadoria, o valor de uso possui uma relação qualitativa. Já o valor de troca seria uma relação quantitativa, ou seja a proporção na qual as mercadorias se trocam. O trabalho define os valores de troca, e para Marx gerou dois conceitos distintos, sendo eles o trabalho útil e o trabalho abstrato. O trabalho útil analisava características específicas de processos específicos de trabalho, onde essas qualidades particulares eram necessárias para produzir valores de uso também singulares (de cada mercadoria) e toda sociedade exigira trabalho concreto de seus membros.O trabalho abstrato desconsidera essas particularidades e cria valor de troca, ou seja o trabalho abstrato só é pertinente nas economias cujas trocas mercantis são significativas. Assim, o valor de uma mercadoria significa trabalho humano no sentido abstrato, além de gasto de trabalho humano em geral.