Marketing de Emboscada

Na realização de grandes eventos como o Carnaval e a Copa do Mundo FIFA 2014, as cotas de comunicação exigem um cuidado especial e são negociadas pelas empresas com ampla antecedência. Como a concorrência é bastante acirrada e na maioria das vezes todas as empresas, por diversos fatores, não chegam a ser oficiais desses eventos, observamos a proliferação de ações focadas no Marketing de emboscada.

O Carnaval é um grande evento popular caracterizado por grandes festas de rua, desfiles de escolas de samba e blocos por todo o país. Os casos de marketing de emboscada no carnaval carioca já se tornaram corriqueiros e uma das disputas mais famosas envolve as grandes cervejarias, Brasil Kirin (Devassa, Schin), AmBev (Antártica, Brahma e Skol) e Petrópolis (Itaipava) no que diz repespeito ao patrocínio dos desfiles no Sambódromo e dos blocos de rua. Também observamos ações do aplicativo de encontros Tinder, dos preservativos Durex e dos Supermercados Extra.
Um evento de proporção mundial não ficaria sem ocorrência de nenhum caso. Na Copa do Mundo FIFA 2014, apesar do maior rigor apresentado na Lei Geral da Copa, foram observados 97 casos de Marketing de emboscada. De marcas renomadas à pequenas empresas buscando Derivado do termo “Ambush Marketing”, o conceito do marketing de emboscada é considerado novo, mas, sua prática é tida como antiga e muito bem explorada em mercados estrangeiros, principalmente aqueles que têm uma cultura de ser anfitrião de grandes eventos, sejam eles desportivos, culturais, artísticos ou recreativos.
O conceito de marketing de emboscada pode ser definido como uma forma intencional de realizar publicidade gratuita e não autorizada, em eventos que possuam contratos de patrocínio oficial, ou exclusivo.
As atividades de marketing não autorizadas podem ser definidas como de natureza direta ou indireta. Quando uma marca tenta se vincular diretamente ao evento por meio de anúncios comerciais ou de promoções, como a distribuição de