Mario de Andrade- vida e obras
Filho de Carlos Augusto de Andrade e Maria Luísa de Almeida Leite Moraes de Andrade, Mário Raul de Morais Andrade nasceu em São Paulo. Desde cedo, fez aulas de piano e escreveu poesias, mas sem a intenção de transformar a escrita em profissão. Um tremor nas mãos atrapalhou a prática do piano, fazendo com que Andrade considerasse das aulas de música.
Na mesma época, a literatura passou a ficar mais interessante e em 1917 Mário lançou o primeiro livro, “Há uma gota de sangue em cada poema”. Assinou, no entanto, como Mário Sobral, um pseudônimo. Para melhorar a escrita, Andrade viajava para o campo. Observador, tinha o hábito de documentar a cultura e a história, anotava informações sobre o povo brasileiro. Gostava de levar para a sua literatura o folclore. Conheceu a Amazônia e o nordeste em suas viagens. .
(São Paulo, 9 de outubro de 1893 — São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista, ensaísta brasileiro. Ele foi um dos pioneiros da poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Paulicéia Desvairada em 1922. Andrade exerceu uma grande influência na literatura moderna brasileira e, como ensaísta e estudioso foi um pioneiro do campo do etino sua influência transcendeu as fronteiras do Brasil.
Andrade foi à figura central do movimento de vanguarda de São Paulo por vinte anos. Músico treinado e mais conhecido como poeta e romancista, Andrade esteve pessoalmente envolvido em praticamente todas as disciplinas que estiveram relacionadas com o modernismo em São Paulo, tornando-se o polímata nacional do Brasil. Suas fotografias e seus ensaios, que cobriam uma ampla variedade de assuntos, da história à literatura e à música, foram amplamente divulgados na imprensa da época. Andrade foi à força motriz por trás da Semana de Arte Moderna, evento ocorrido em 1922 que reformulou a literatura e as artes visuais no Brasil, tendo sido um dos integrantes do "Grupo dos Cinco". As idéias por trás da