maria da penha

1. INTRODUÇÃO

De acordo com Mendes (2004), DST é uma sigla que quer dizer Doenças Sexualmente Transmissíveis. São doenças causadas, com maior incidência, por vários tipos de vírus, bactérias e parasitas, que vivem nos órgãos genitais (no pênis, ânus, vulva e vagina) das pessoas contaminadas. Quase sempre pega-se essas doenças nas relações sexuais com alguém que já se contaminou.
Passos (2001) explora que antigamente tais doenças eram conhecidas como doenças venéreas, de Vênus (doenças do amor) e que ditas doenças existem desde muito tempo atrás, afirmando, ainda, que mesmo na Bíblia há relatos sobre elas.
Qualquer pessoa que teve ou tem algum tipo de contato sexual sem camisinha (anal, vaginal ou oral) com alguém que se contaminou, pode ter uma DST (Passos, 2001).
Existem muitos tabus em torno deste tema, e segundo Passos (2001) uma das causas do aumento de incidência das DSTs é o fato de muitas pessoas terem vergonha de estarem contaminadas, e por isso não buscarem tratamento ou se automedicarem (tomarem medicamento por conta própria), além de não avisarem seus parceiros sexuais, o que resulta no alastramento das doenças.
Para se identificar DSTs sintomáticas, deve-se prestar atenção em alguns sintomas como: pequenas feridas, verrugas ou corrimento, no ânus, na vulva, ou no pênis. Ou mesmo, coceira, dor, ou ardor nestes lugares, seja durante ou após a relação sexual, ou quando urinar (BVS, 2007).
Porém, muitas pessoas estão doentes e não sentem nada, ou têm sinais pouco específicos (DSTs Assintomáticas) e, segundo Mendes (2004) as DSTs são transmitidas por meio da relação sexual até mesmo quando a pessoa não apresenta nenhum sintoma da doença. Visitas periódicas anuais ao médico podem dizer como vai a saúde de cada paciente. Mais importante do que saber o nome das doenças e seus sintomas principais é conhecer o próprio corpo, aprender a se observar, a se tocar, a se examinar e perceber as mudanças que acontecem.
Notando algo estranho, não adiar e