Mara Rejane Pibernat ATIVIDADE EXTRA

ATIVIDADE EXTRA - Aluna: Mara Rejane Pibernat SEDUC RS
Análise do tema escrito pelo professor “A”
“Como promover uma ação educativa transformadora diante de práticas punitivas mortificadoras do ser? Como fazer isso no dia a dia? Tentamos fazer isso través de projetos, desenvolver trabalhos que possam fazer com que os alunos reflitam sobre vários assuntos, tentando incluí-los trabalhando questões como cidadania e outros temas. Nesses trabalhos, eles são participativos e têm a oportunidade de se expressarem e mostrar talentos escondidos. Como nos surpreendemos com a participação.”
Como promover uma ação educativa transformadora diante de práticas punitivas e mortificadoras do ser? Penso que essa é a maior indagação, a maior dúvida e a fala de todos os educadores que atuam na socioeducação. Na escola em que atuo essa questão é sempre abordada nas reuniões administrativas e de planejamento, nos corredores, durante os intervalos, nas conversas informais. Enfim, é a grande reclamação. Todo o material impresso como jornais e revistas, devem ser selecionadas as reportagens para serem utilizadas em sala de aula. Internet, nem pensar! Filmes, podem ser utilizados somente com a autorização dos técnicos em educação das unidades atendidas. Materiais como tesouras e apontadores, lâminas de laboratório (de vidro), em algumas unidades são proibidos. Porque podem virar armas nas mãos dos adolescentes e por a unidade em perigo. Esses materiais pedem ser usados contra os monitores (agentes socioeducadores), contra os próprios adolescentes num acerto de contas e, até mesmo contra os professores. De fato já ocorreram episódios desta natureza nos Cases onde trabalho. Porém, tais episódios acontecem raramente e penso que se houver mais diálogo e menos punição, pode-se durante as aulas, utilizar determinados materiais. Os adolescentes privados de liberdade têm que ter essa oportunidade e entender que dentro do ambiente escolar são cidadãos, sujeitos de direito que podem e devem