Mapafalante

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Construção do Mapa Falante

Mapa Falante faz‐se uma revisão de conceitos espaciais importantes para a elaboração desse mapa , identificam‐se os insumos e as informações essenciais para a elaboração do mesmo e a apresentação propriamente dita, com seus desdobramentos e análises.
A leitura do lugar/território, sob essa perspectiva, é fundamental para a elaboração de um mapa falante, dispositivo disparador da ação de saúde planejada. O espaço, lugar/território em sua múltipla complexidade, é o que aproxima e vincula todas as dimensões, ofertando capacidade analítica e de intervenção.
A idéia do mapa falante vem do entendimento de território e de lugar como um espaço do cotidiano, vivo, pulsante, em constante transformação. O espaço de levar a vida.
A construção do mapa falante envolve um conhecimento do lugar em múltiplos aspectos, com dois objetivos importantes: primeiro (re), conhecer o território na sua heterogeneidade, fazendo sínteses e visando a uma compreensão reflexiva desse lugar; segundo, fazer planos para intervenção, seja para o entendimento, seja para ação em saúde nesse espaço/lugar.

Entre as características do território a serem levantadas, destacam‐se:
• A história da comunidade;
• A distribuição da população e os tipos de habitação, com identificação de áreas de vulnerabilidade/risco;
• As principais ruas e vias de acesso e o tipo de pavimentação;
• As características do solo (topografia, tipo de solo, vegetação, entre outros);
• O tipo de abastecimento de água e de esgoto;
• A coleta de lixo;
• As características relativas ao uso e à ocupação do solo;
• Outros aspectos considerados relevantes pelo grupo de trabalho.

A descrição inicial pode ser auxiliada por fotografias e vídeos, o que facilita a apresentação. Outros dados fundamentais para a elaboração do mapa falante dizem respeito a demografia, aspectos socioeconômicos e culturais, epidemiológicos, socioculturais e educacionais.
A escolha de temas de saúde e a forma de

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