manutenção de impressoras
Por Eng. Cássio Arrizabalaga Rodrigues, Diretor da Supplytech
Muito se fala nas revistas dos métodos de recarga dos cartuchos, mas pouco se fala dos problemas que enfrentamos em uma recarga. Para diminuir os problemas dos recicladores, elaborei este artigo, que faz parte de um programa extenso de treinamentos e materiais didáticos. O objetivo principal deste artigo é servir de um guia prático e básico aos recondicionadores e profissionais da área. Para iniciarmos, devemos pensar rapidamente como funciona um cartucho, e quais as principais peças que consistem um cartucho. Vemos à frente os três principais esquemas de cartuchos: HP monocromático, HP policromático e Lexmark monocromático – com estes três diagramas podemos pensar em quase todos os principais cartuchos do Mercado:
Figura 1 -Esquema de um HP preto
Figura 2 - Esquema de um Lexmark Preto
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Figura 3 - Esquema de um HP 3500 - colorido
Como vemos, a arquitetura dos cartuchos tende a ser semelhante, e os problemas também.
Por este motivo trataremos os defeitos como sendo de uma única fonte. Tenha sempre em mãos estes modelos, para que possa entender o funcionamento de cada peça do cartucho.
Para facilitar, podemos dividir os defeitos em 4 grupos: seção de pó, seção de lixo, carcaça e meios externos. Via de regra os defeitos não se confundem, sendo facilmente detectáveis, se seguirmos determinadas regras.
Uma das regras mais importantes é que todo o cilindro de dentro do cartucho, quando apresenta defeitos superficiais, seja ele de limpeza seja de desgaste ou danos, estes sempre se apresentam de maneira simétrica, repetidamente na folha. Quanto maior o cilindro, maior a distância entre os defeitos. Uma regrinha simples que podemos utilizar é a seguinte: L = D x π, onde L é o comprimento do cilindro, D é seu diâmetro e π, o chamado “pi”, é uma constante