Manifestações

1. INTRODUÇÃO Desde os primórdios dos tempos vivemos em constante evolução. Evoluções em vários graus e em distintas esferas. A muito vivíamos em um estado teocrático, aonde se considerava que o líder, que guiaria determinada sociedade, era um escolhido por Deus. Logo, quem fosse o líder seria detentor de um poder divino e este seria inquestionável (o que perdurou por muitos anos). Passaram-se anos e hoje nos deparamos com uma forma de governo em que o líder é escolhido pelo povo e não mais poder, seu poder é questionável e diferente da ausência de limitação que ocorria, hoje já possui um limite. No Brasil, após anos convivendo com regimes autoritários e marcados por forte repressão, chegando ao ápice da censura, passamos por um processo de democratização, processo esse lento e árduo, sempre marcado pela intervenção popular, o apelo do povo pela participação. Tal jornada obteve êxito com a promulgação da constituição federal de 1988, denominada como Constituição da República Federativa do Brasil. O povo adquiriu sua liberdade de expressão, a participação direta em decisões de grande relevância na sociedade, e o que tanto se desejava, o voto, poder escolher os nossos governantes, pessoas que em regra deveriam expor nossas vontades.
Tomando como base esses aspectos, agora existe a possibilidade de que aja a cobrança sobre quem nos governa, para que os mesmos venham a buscar de forma incisiva e com mais veemência os direitos elencados em nossa constituição, como por exemplo, “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;” (Constituição Federal de 1988). Tendo em vista o que ocorre atualmente em nossa sociedade (o que não é um fato inédito), o povo tomando as ruas e com várias pautas em mãos vem buscando, através de muita luta e determinação, um país melhor e justo, livre das desigualdades que assolam a anos nossa sociedade. O projeto busca explicar e aprofundar sobre o tema proposto. Os objetivos da pesquisa mostrarão