Manejo pesqueiro
Pesqueiro
Manejo pesqueiro
A formação de reservatórios afeta as características físicas, químicas e biológicas dos rios. Podem ocorrer alterações na abundância das espécies, com proliferação excessiva de algumas e redução de outras. Esses processos são agravados por ocupação das bacias, práticas agrícolas inadequadas, perda das matas ciliares e poluição das águas, empobrecendo a diversidade biológica e reduzindo os estoques pesqueiros. Nesse contexto, a CESP tem o compromisso ético de desenvolver o manejo dos recursos
pesqueiros de seus reservatórios, integrando informações biológicas, ecológicas, sociais, culturais, econômicas e políticas para embasar decisões que possibilitem a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade das atividades pesqueiras.
Manejo pesqueiro: compromisso ético com conservação e biodiversidade
O Programa de Manejo Pesqueiro da CESP é desenvolvido desde a década de 70. Ele abrange o monitoramento da qualidade ecológica dos reservatórios, por meio de levantamentos limnológicos (qualidade da água e produtividade dos ambientes e organismos aquáticos); da ictiofauna
(espécies de peixes que ocorrem nos reservatórios e aspectos de alimentação e reprodução, incluindo áreas de desova e desenvolvimento de formas jovens como larvas e alevinos); da produção pesqueira e dos equipamentos de transposição para peixes, que são o elevador e escada na Usina
Hidrelétrica Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera).
Com base nesses monitoramentos são definidas as medidas de manejo adequadas a cada reservatório. Essas medidas envolvem a produção de alevinos, a estocagem (repovoamento) e o manejo genético das espécies produzidas.
O programa compreende também a cooperação técnica e científica com instituições nacionais e estrangeiras, resultando na adequação das normas de pesca e na publicação de importantes contribuições para o conhecimento científico.
Estruturas de manejo pesqueiro
Estação de Hidrobiologia e