Macro

Universidade Federal
Faculdade de Economia
Formação Econômica
Professor:
Aluna:
Matrícula:
Data: 04 de Outubro de 2012

Primeiro Artigo,
Tema: A Economia Escravista da Agricultura Tropical.

A economia açucareira no Brasil teve inicio com uma dificuldade aparente; a falta de mão-de-obra. Sendo assim, foi adotada então a mão-de-obra escravista, na qual o próprio comércio do nativo, pois sem a utilização do mesmo, o colono não conseguiria produzir o suficiente e seria obrigado a produzir para o seu próprio sustento somente. Esta escravização era autorizada e até mesmo exportada para Portugal, sendo o seu comércio em alguns casos, a forma de renda e lucro de famílias que não obtiveram êxito com a produção açucareira. A indústria açucareira obteve êxito rapidamente, principalmente pela experiência portuguesa nas ilhas do atlântico, o que possibilitou que Portugal pudesse empenhar esforços e recursos na colônia brasileira em prol do crescimento do comércio e exportação do açúcar. Além disso, pode-se citar também, o auxílio holandês, uma vez que os mesmos expandiram o mercado do açúcar para toda a Europa. Neste momento, a mão-de-obra já não era predominantemente nativa, e sim de escravos africanos importados na expansão da indústria para acelerar e aumentar a produção. Gerando grandes lucros, a indústria açucareira, entretanto não utilizava esses lucros de forma eficiente. A renda era altamente concentrada nas mãos dos proprietários dos engenhos, e os mesmos utilizavam a maior parte dos seus recursos em produtos importados, os quais tinham custo elevadíssimo. Este modelo de economia induzia o Brasil a uma estagnação econômica, pois gerava um baixo nível de monetização, uma vez que se baseava na mão-de-obra escravista (não-assalariada) e nas importações de maquinarias e bens de luxo (levando a moeda para fora do país). O dono do engenho então permanecia com todos os lucros, fazendo com que não gerasse nenhum resultado