Ma formações congenitas
Malformação congênita é uma condição presente ao nascimento onde a hereditariedade não pode ser imediatamente excluída e não está necessariamente causando a anomalia que se apresenta. (Thompson & Thompson, 1976,1993) Pode ser definida portanto como qualquer defeito na constituição de algum órgão ou conjunto de órgãos que determine uma anomalia morfológica estrutural presente no nascimento por causa genética , ambiental ou mista. (OPAS, 1984)
Essa definição abrange todos os desvios em relação à forma, tamanho, posição, número e coloração de uma ou mais partes do corpo capazes de ser averiguadas macroscopicamente ao nascimento e/ou por ser discreta que não tenha sido verificada na ocasião em que a criança nasceu e só se manifeste clinicamente mais tarde.
As malformações por sua vez, (mesmo menores), necessariamente distingue-se da variação individual média que caracterizam a variabilidade da espécie humana ou raças por seu caráter de tudo ou nada (presente ou ausente) em vez da transição gradativa das características individuais.
Quais as suas causas
Uma criança poderá ser malformada porque a sua programação genética foi imperfeita (leia-se danificada por mutação), ou porque fatores ambientais alteraram o trabalho de formação, ou ainda pela existência simultânea das duas coisas. Por esse motivo, as malformações são classificadas em três grandes grupos: de causa genética, de causa ambiental e de causa multifactorial. As primeiras são hereditárias e podem repetir-se na família; as segundas ocorrem esporadicamente, e as últimas são como que uma situação intermediária entre as duas.
Excluindo o dano radioativo causado uso de armas nucleares as substancias químicas genotóxicas tem sido responsáveis pelo maior dano populacional até agora registrado, sob a forma de malformações congênitas foram milhares de casos causados por medicação não testada para esse risco (a talidomida) e também por efluentes industriais especialmente o mercúrio cujo