Lódica do consumo, cap 8

945 palavras 4 páginas
Capítulo 8 – Vendendo para os sentidos

Ao caminharmos pelo centro de Nova Iorque, andarmos através da 5º Avenida e outras dezenas de lugares que atraem milhões de turistas todo ano, nos deparamos com imagens fantásticas. São milhares de anúncios, lojas e enormes painéis luminosos que, em certo ponto, chegam a ofuscar o céu. Todo esse apelo é para nos ganhar através do nosso sentido mais evidente, a visão. Mas será que a visão é o único sentido que influencia na nossa decisão de compra? Não. Mas será que as empresas não perceberam que investir em outros estimulantes para nossos sentidos não é uma má ideia? Sim, algumas sim. Aquele cheiro de fritas que você sente ao passar próximo a um restaurante do McDonald’s, o barulho crocante dos Sucrilhos da Kellog’s e a cor vermelha marcante da Ferrari, todos esses exemplos estão programados na mente do consumidor e os fazem associar com tais marcas sempre quando entram em contato com alguns destes estímulos. E pesquisas já indicaram que esses fatores influenciam na decisão de compra de cada cliente. Começando pela visão, o sentido principal nessas influencias de comprar. Você sabia que quando uma pessoa precisa tomar uma rápida decisão sobre algum lugar, alguém ou algum produto, ele se baseia pelas cores entre 62% e 90% dos casos? E que uma pessoas aprecia pelos menos 3 segundos a mais em um anúncio colorido do que se fosse preto e branco? Um exemplo de sucesso disso foi o ano em que a Apple lançou monitores coloridos, estes foram um sucesso absoluto de vendas. E quando uma marca está associada as cores, não é preciso logotipo nos anúncios, pois a cores falam pela marca. Um exemplo disso é a cor vermelha marcante que é associada a empresas como Bradesco, Ferrari e Marlboro. A marca de cigarros fez uma experiência, onde pintou um bar de vermelho e com isso viu que o seu produto obteve maiores vendas. Outro exemplo é o McDonald’s da Turquia, que por causa da rivalidade assídua entre os times Besiktas e

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