Lévy resenha critica do livro

Na segunda parte do livro – Proposições – o autor concentra suas idéias na cibercultura, percebida em suas múltiplas dimensões: a essência, o movimento social, o som, a arte. No campo informações fazem considerações sobre a nova relação com o saber, a partir da cibercultura e seus consequentes descobertas em relação a educação, na formação e na construção da inteligência coletiva.
No capítulo X (pág. 157) A nova relação com o saber, Lévy sinaliza o papel das tecnologias intelectuais, como favorecedoras de novas formas de acesso à informação e de novos estilos de raciocínio e de construção do conhecimento. Em relação ao saber no ciberespaço, o autor se mostra o quanto é inadequado a pretensão de abordar o todo do conhecimento.
Ao considerar que a sociedade é constituída pela técnica, o autor elabora um saber histórico, que compreende a chegada da escrita, da enciclopédia e do ciberespaço.
Nesse contexto, situa a simulação como modo de conhecimento próprio da cibercultura. Apoiado no conceito de inteligência geral, Lévy mostra novas formas de organização e de coordenação flexíveis, em tempo real, no ciberespaço. Ao induzir para o ciberespaço como mediador essencial da inteligência coletiva, convidando a educação a levar em conta tais emergências.
Em relação a multidimensionalidade da obra, quanto ao capítulo XI As mutações da educação e a economia do saber, Lévy propõe que tipo de reflexão sobre os sistemas de educação, em relação a descobertas da cibercultura na nova relação com o saber? Ele explica que a velocidade do surgimento e a regeneração de sistemas estão cada vez maiores e que, muito provavelmente, uma pessoa que inicia um percurso profissional não chegará ao fim, com o mesmo conhecimento, pois muitas mudanças ocorrerão no decorrer desse processo. Vemos o surgimento de uma nova configuração no mundo do trabalho, fato de que a construção de conhecimento cresce a cada dia. Isso porque trabalhar significa aprender, construir saberes, trocar