Luto

Relatório do filme, “Caminhos para a Inclusão” Podemos, em termos históricos, referir desde já que vários autores distinguem quatro grandes fases na forma de atendimento às pessoas com deficiência, que são: a Exclusão, a Segregação, a Integração e a Inclusão. A primeira, portanto, a Exclusão, é caracterizada pela Ignorância e rejeição do indivíduo com deficiência. Em várias e diferentes culturas a deficiência não era bem aceite e todos os que eram diferentes eram excluídos. por exemplo, na Antiga Grécia, as crianças que nasciam com deficiência eram abandonadas nas montanhas, em Roma, por motivos idênticos, eram deitadas a rios, na Idade Média a diferença era associada á intervenção do diabo e bruxaria e estas pessoas eram perseguidas, exorcizadas, exploradas e abandonadas. Nos séculos XVII e XVIII a diferença era considerada falha moral grave do indivíduo e do país, estas pessoas eram internadas em asilos, hospícios e até prisões onde não tinham qualquer assistência, tudo isto era feito com o objectivo de as afastar da sociedade. Havia ainda indivíduos que “compravam” pessoas com deficiência e as exploravam através da mendicidade. Porem, nesta altura surgem os primeiros estudos e experiencias, feitas por médicos, religiosos, ou estudiosos que apesar de não terem efeitos imediatos no atendimento a estas pessoas, foram as primeiras experiencias positivas nesta área. Surgiram, a partir daqui, várias instituições e asilos.
Nos finais do século, XVIII e princípios do século XIX inicia-se o período da Institucionalização das pessoas com deficiência. Num contexto histórico podemos referir que nesta fase, após a revolução industrial e o capitalismo, a diferenciação que foi estabelecida (trabalho e necessidades) leva a sociedade a assumir a responsabilidade na protecção e apoio á pessoa com deficiência o que leva ao aparecimento das instituições especializadas. Este atendimento tenha um carácter de Segregação. Considerava-se que a pessoa com deficiência representaria