Lusiadas

501 palavras 3 páginas
Nestas três estrofes iniciais, o poeta (1) enuncia o (2) propósito da obra. Ao fazê-lo, apresenta os heróis e os (3) feitos que lhes deram esse estatuto: os navegadores, que, sulcando (4) mares desconhecidos, expandiram o (5) Império para (6) oriente, vencendo (7) obstáculos que estavam para além “(8) do que prometia a força humana”; todos os (9) Reis portugueses que contribuíram para a dilatação da (10) Fé e do (11) Império; todos os homens, enfim, que por feitos (12) grandiosos se (13) imortalizaram. O poeta refere em (14) síntese este herói (15) colectivo como “(16) o peito ilustre lusitano”, cujos feitos irá (17) cantar e divulgar. A mitificação do herói de Os Lusíadas está patente no (18) confronto com os (19) heróis míticos da (20) Antiguidade, (21) ofuscados pela grandeza dos senhores do (22) Mar e da (23) Guerra, “(24) a quem Neptuno e Marte obedeceram”.

Esta segunda parte (1) constituinte da epopeia tem como (2) destinatário as Tágides, a quem o poeta pede (3) inspiração. É significativo que (4) dirija a sua invocação a entidades (5) míticas nacionais: através do seu (6) canto, tornará as águas do (7) Tejo tão (8) famosas como as de Hipocrene. O poeta joga assim com a (9) vaidade das ninfas, mas também com o seu espírito de (10) gratidão, ao (11) recordar-lhes que sempre as (12) celebrara no seu canto. Igualmente significativa é a (13) valorização do “estilo” épico por (14) comparação com o (15) lírico. O épico é um estilo que está em (16) consonância com a (17) grandeza dos feitos e heróis que vai cantar, “(18) Se tão sublime preço cabe em verso”. Constitui este mais um momento de engrandecimento do herói lusitano. Pela leitura da proposição e invocação das (19) epopeias da Antiguidade, Ilíada, Odisseia e Eneida, constata-se que (20) só em Os Lusíadas, epopeia (21) renascentista, o herói épico é um (22) povo, um herói colectivo.

Camões dedica o seu poema a Rei D. Sebastião, a quem louva pelo que representa para a independência de Portugal e para o

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