Luciola

A uma trama de personagens envolvidos, entretanto o eixo central da história se sustenta em Lucio Lucíola simboliza a dualidade. Nela se vê a pureza da Maria da Glória e o demônio de Lucífer. Possui uma personalidade complexa, se encaixando como um bom exemplo de: “O homem nasce bom e a sociedade o corrompe”. Já Paulo representa a duplicidade. Este vive numa sociedade machista, mascarada pelo mundo das aparências. Lúcia será o caminho da purificação de Paulo e a volta dela para o seu lado puro, como Maria da Glória, só se dará com o amor.
Os outros personagens como Sá e Cunha designam a pseudomoral burguesa. Estes se desmascaram nas festas noturnas e então mostram como realmente são, e são exageradamente devassos. Couto e Rochinha também designam a pseudomoral burguesa. Ao escolher o nome “Couto” o autor faz menção a palavra “coito”. Este é um velho metido a jovem conquistador. Enquanto Rochinha é um jovem totalmente velho aos 17 anos à procura de prazeres fáceis. Laura e Nina são duas outras prostitutas. Companheiras de Lucíola, mas não têm drama de consciência.
Jesuína e Jacinto, outros personagens da trama vivem da prostituição, sendo que Jesuína que iniciou Lucíola na profissão e Jacinto era o contabilista de Lucíola, vendendo os presentes que ela ganhava e entregando-lhe o dinheiro. Agora Ana é irmã de Lúcia. Ela é a própria Maria da Glória que vive dentro de Lúcia. Ela é o que Lúcia gostaria de ser, chama-se isso de projeção de personalidade.

Narrador: O narrador é narrador personagem, Paulo.
A história se dá em 1ªpessoa.
Lucíola é a protagonista, ele narrador, antagonista
A história entre os dois durou 6 meses e é narrada por ele. Logo é uma narração unilateral, não sabemos o que ela, Lucíola, teria a dizer já que Paulo é narrador onisciente, testemunha e cúmplice.
Espaço: O espaço é dimensional.
O Romance se dá no meio urbano, com seus costumes da época romântica.
O espaço onde as ações se desenvolvem é o Rio de Janeiro, a corte.
Neste meio