Loteamento

Disciplina: Loteamentos e Incorporações Módulo: 3.2

Docente Marcelo Carlucci Data de Postagem: 17/09/2012

Data da Entrega: 30/11/2012 Atividade avaliativa
NOME: CÓDIGO: POLO:

Nota:

Referência: http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/220/bairros-planejados-sao-uma-formaeficiente-de-construir-as-cidades-261955-1.asp Bairros planejados são uma forma eficiente de construir as cidades? As cidades ganham com isso? O conceito urbanístico de bairro planejado surgiu nos Estados Unidos, na década de 1980, como desdobramento do Novo Urbanismo. O movimento, que defende o uso misto no espaço urbano e critica o zoneamento monofuncional, começa agora a ganhar espaço no Brasil com o crescimento dos bairros planejados como o Jardim das Perdizes, na Barra Funda, em São Paulo, da construtora Tecnisa; e o ConVida Suape, em Recife, também chamado de cidade planejada pelos seus idealizadores, a construtora Moura Dubeux e o escritório de arquitetura e urbanismo Brodway Malyan. O crescimento deste modelo de ocupação urbana no País suscita o debate sobre sua eficiência para compor as cidades. Perguntamos: as cidades ganham com os bairros planejados? Nada contra bairros planejados, a princípio. Não demonizemos planejadores ou arquitetos; tampouco santifiquemos bairros ditos espontâneos - só o são no discurso. Demonizemos, sim, produtos ruins. E, para isso, tenhamos claros critérios de avaliação. O espaço público de qualidade precisa, por exemplo, de edifícios que se abram diretamente para as ruas; carros escondidos; ausência de empenas cegas; variedade edilícia e de tamanho de apartamentos; mistura de usos no bairro e, nos prédios - comércio e serviços no térreo e habitações em cima -; dimensões das parcelas no chão para uma escala agradável; concentração de urbanidade no centro do bairro para favorecer mais pessoas, o maior tempo possível, nos espaço públicos.

Frederico de Holanda arquiteto, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de