Logistica
1. Introdução:
Desde o princípio da produção em linhas de montagens progressivas até a realidade industrial, o homem vem se esmerando em obter melhores e mais apurados controles, vem desenvolvendo técnicas com bases na criatividade. Por volta de 1900 a indústria prosperava em muitos setores (o ritmo acelerado, para a época, impulsionava o homem a correr) e as técnicas empíricas já não supriam mais a necessidade de flexibilização e da otimização da capacidade produtiva. Novos enfoques foram então surgindo na administração da produção, no controle da produção e dos estoques. Algumas bases, do que depois de 1940 viria a ser chamado de Logística, começaram então a aparecer. É iniciada então, a grande reviravolta no empirismo para um modelo metodológico industrial; um período que mantém sua marcha de progresso até o surgimento do J.I.T (Just-in-Time), no Japão.
2. Menções sobre a história produtiva industrial:
Há relatos na história sobre a construção de navios, por parte dos Venezianos que em 1436 teriam estabelecido uma “linha de montagem progressiva”. Conceito avançado para a época. Por volta de 1500 há registros de produção “em série” de roupas e armamentos. Entre 1600 e 1700 as indústrias de fundição de ferro e de transformação do algodão em tecidos, davam prosseguimento à produção em série. Em 1780, registrou-se o primeiro transporte contínuo, por meio de um sistema de correias e que estimulou a aplicação em vários setores industriais. Surge então, a partir de 1880, a figura de Frederick W. Taylor (considerado o pai da administração Científica) que aplicou seus conceitos à movimentação metálica, seguido de Frank B. Gilbreth que expandiu os princípios de Taylor. A partir de Henry Ford a área de materiais no setor automobilístico de 19l4, ganhava uma correia transportadora para mover o chassis do automóvel ao longo da linha de montagem. A primeira guerra mundial trouxe