Logistica do agronegocio brasileiro
O cenário atual aponta para a consolidação do Brasil como um dos países de maior produção agrícola mundial. Com um clima diversificado, energia solar abundante e, aproximadamente, 13% de toda a água doce disponível no planeta, o país possui 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade dos quais 90 milhões ainda não foram explorados. Neste contexto de terras abundantes além de produtores rurais experientes e capazes de transformar essa potencialidade em produtos comercializáveis há no entanto desafios logísticos a serem vencidos (Fernandes et al, 2009).
Os bons resultados já obtidos atualmente no campo, bem como as expectativas futuras, poderão ser comprometidos se os problemas relacionados à infraestrutura logística não forem solucionados.
O planejamento logístico está relacionado à adoção de medidas contínuas que visam à economia de valores gastos com frete e redução dos custos de armazenagem. Uma logística eficaz deve ser capaz de colocar o produto certo, no local correto, no tempo exato, no estado adequado e ainda com custos competitivos (Souza et al, 2012). E para o agronegócio, isto não é diferente.
A logística é uma das ferramentas de gestão moderna que no contexto atual de globalização pode ajudar as organizações a assegurar competitividade perante a abertura de novos mercados. Nesse sentido, a identificação de modais mais apropriados ao tipo de carga ou ao tipo de infraestrutura presente na região de origem e de destino são fundamentais para a redução dos valores gastos com fretes, embalagens e outros custos logísticos (Souza et al, 2012).
Os principais modais usados no transporte de produtos agrícolas são o aquaviário, o ferroviário e o rodoviário, cada qual com sua vantagens e desvantagens, a saber. O aquaviário possui como vantagens maior capacidade de carga e menor custo de transporte. Por outro lado, há a necessidade de transbordo nos portos e a distância dos centros de produção.
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