Locke e Descartes

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INTRODUÇÃO Os nervos sensitivos proporcionam ao cérebro uma interação com o meio externo, através de determinadas impressões. Estas permitem a experiência sensível, a qual o filósofo John Locke acreditava ser a única fonte leal e digna de conhecimento. Tal teoria é contraposta à argumentos do pensador René Descartes, que defendia a ideia do Racionalismo, ou seja, o uso da razão na busca do saber. Mas afinal, qual a relação existente entre essas duas teses? De fato, ambas são dissemelhantes, porém, abordam a questão epistemológica baseada no uso do sentido e da razão. Para expor suas teorias citaram o inatismo, conhecimento presente no espírito desde o nascimento. Há princípios inatos na mente ou Descartes estava enganado diante sua suposição? Não se pode afirmar quem está certo ou errado, pois são visões totalmente diferentes, porém a análise dos pensamentos pode ser aprofundada, despertando uma opinião pessoal de cada um.

LOCKE X DESCARTES “Tudo o que eu recebi, até presentemente, como o mais verdadeiro e seguro, aprendi-o dos sentidos ou pelos sentidos: ora, experimentei algumas vezes que esses sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em que já nos enganou uma vez “(DESCARTES, René. Meditação primeira – Das coisas que se podem colocar em dúvida. Páginas 85 e 86)
Com o objetivo de provar sua teoria, Descartes afirma que é impossível confiar nos sentidos, uma vez que estes poderiam enganá-lo, assim como os sonhos e até mesmo o próprio Deus, descrito por ele como enganador e de certa forma maligno. Apesar de tudo, concluiu que um dos fatores que poderiam ser classificados como verdades absolutas, o “cogito ergo sum”, autentifica a existência do ser pela capacidade de pensar e a possibilidade de dúvida. Descartes faz parte da doutrina do Racionalismo, na filosofia, visando o uso da razão, na qual o pensador enxergava nitidamente a verdade.
“É falso que a razão os descobre. Como podem, todavia, estes

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