Locke, maquiavel, platão e aristóteles

mestrado interinstitucional em ciência política e sociologia - IUPERJ / UNINORTE

Teoria Política Clássica
Professor Renato de Andrade Lessa

A Política para Locke, Maquiavel, Platão e Aristóteles: algumas considerações.

Maythe B. S. Pulici

Rio Branco – AC, Fevereiro de 2008

Inúmeros pesquisadores aprofundaram-se na investigação sobre a descoberta do curioso e inteligente caminhar do homem, que passa durante sua evolução pelo processo do desenrolar de experiências a fim de tomar a consciência dos princípios que regem a vida.

Incapaz de viver isoladamente, como provam os mais remotos documentos históricos sobre a formação das sociedades, o homem constituiu primeiramente a família, depois os grupos tribais, seguidos das pequenas comunidades, alcançando por fim as sociedades atuais, politicamente organizadas.

O que leva o homem a procurar a companhia do outro? A esta questão, inúmeros pensadores responderiam: a busca por certos objetivos e bens comuns a todos os indivíduos com vistas à felicidade.

Debruçando-se na história desses grupos sociais, em fatos que antecederam às suas épocas, observando comportamentos e atitudes, estudiosos recolheram uma visão da arte de governar e de regular as relações existentes entre os homens, entre as cidades, entre os Estados, chegando ao que hoje denominamos Política.

A tentativa de explicar, racional ou historicamente, a formação das sociedades políticas, está presente até os tempos atuais. O movimento jusnaturalista, que tenta explicar a natureza do homem considerando a existência de uma classe de princípios gerais, sobre ética ou razão, chamados leis naturais, traz filósofos como John Locke, que esclarece empiricamente esta questão em seu livro Segundo Tratado Sobre o Governo.

Nesta obra ele explana sobre o estado de natureza, que é