Lixo hospitalar
Sujeira, inutilidade e contaminação são termos que definem genericamente o que é o lixo. É comum definir o LIXO como todo e qualquer resíduo que resulte das atividades diárias do homem. E existem três grandes classes de lixo existentes, que são:
1. Urbano,
2. Industrial e,
3. Hospitalar,
O Lixo hospitalar que é um dos itens de nossa apresentação merece algumas considerações especiais, porque ele apresenta risco potencial à saúde e ao meio ambiente, devido à presença de material biológico, químico, radioativo e perfuro cortante.
Claro, que dentro de um hospital, nem todo o lixo hospitalar é “hospitalar” propriamente dito, porque o lixo de setores administrativos é enquadrado como da classe dos lixos urbanos.
Mas o que se quer dizer como lixo hospitalar é aquele contaminado por agentes infecciosos, alimentos de enfermos, restos de limpeza de salas cirúrgicas, curativos, gazes, ataduras, peças anatômicas e etc.
É importante estar atento ao manuseio deste lixo, pois as pessoas que o manipulam podem ficar sujeitas a doenças, contaminações e podem levar isso para outras pessoas.
A ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento, tratamento e classificação do lixo hospitalar. E de acordo com a ANVISA o lixo hospitalar é classificado em 5 (cinco) grupos:
Grupo A (Potencialmente infectante); Grupo B (Químicos); Grupo C (Rejeitos Radioativos) Grupo D (Resíduos Comuns); Grupo E (Perfuro Cortantes).
De acordo com a Resolução n.º 33, de 25 de fevereiro de 2003, especificamente, os grupos são classificados e descartados da seguinte forma.
• Grupo A (potencialmente infectantes) – São resíduos com a possível presença de agentes infecciosos que podem resultar em uma doença. Como por exemplo, bolsas de sangue.
Modo de descarte: O armazenamento temporário de resíduos do Grupo A deve ser feito em sala que servirá para o estacionamento ou guarda dos recipientes de transporte