Lixo extraorinario

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Lixo Extraordinário

Neste documentário vimos a história de Vik Muniz, um artista plástico conhecido mundialmente que decide fazer um trabalho no maior aterro sanitário do mundo, o Lixão do Jardim Gramacho no Rio de Janeiro. Quando Vik decidiu vir ao Brasil para fazer este trabalho, ele esperava outra realidade. Pessoas totalmente miseráveis que viviam naquele lixão pra sustentar vícios, o fim da linha para muitos onde não havia mais esperança. Mas quando chegou naquele lugar não acreditou no que viu, pra falar a verdade nem eu. A gente imagina o lixão exatamente como Vik. As pessoas ali vivendo como animais, comendo restos de lixo pra matar sua fome, pessoas que já foram esquecidas pela sociedade há muito tempo. As pessoas que ali trabalhavam eram pessoas dignas que apenas não tiveram uma oportunidade melhor na vida e precisavam de dinheiro para o sustento da casa, para a sobrevivência. Lá eles não eram catadores de lixo, eram catadores de material reciclável, vendendo estes materiais para grandes empresas de reciclagem. Uma vida dura, sofrida, uma realidade de muitos brasileiros. Lá você via crianças correndo no meio daquele lixo, comendo ali mesmo, em condições totalmente precárias. Eu páro pra pensar e fico imaginando como alguém pode viver desta forma? Como o governo não vê isso, ou finge que não vê? Isso é desumano. Quando Vik começou seu trabalho, fotografando estes catadores e usando o próprio lixo em sua arte para posteriormente vender suas telas em museus e galerias, estas pessoas começaram a entender o valor real da vida e ver que eles tinham valor, que eles poderiam ser alguém diferente, ter uma vida mais digna, tanto que eles nem queriam mais voltar a trabalhar no lixão. Eles se sentiram empoderados e isso poderia ser um problema para eles depois que Vik fosse embora, pois ele não iria resolver o problema do lixão. Mas eu acho que de certa forma isso contribuiu para que eles abrissem sua mente e vissem que eles poder ir mais

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