Professora sim, tia não - (Cartas a quem ousa ensinar)
Introdução
Segundo Paulo Freire professora e tia são dois papéis distintos, pois para
ser professora é necessária uma formação acadêmica, uma profissão
com direitos, enquanto ser tia trata-se apenas de um relacionamento de
parentesco com a criança sendo outros tipos de comportamentos,habilidades e responsabilidades.Igualar tia á professora é reduzir sua profissão de ensinar,de
ter direitos e serem livres para brigarem se preciso for pelos mesmos. Tendo
por ideologia que professora é simples tia e sua responsabilidade é somente
a criança e não lições também de democracia e deveres, sendo livres para
exercer tal aptidão. A professora é levada a buscar a liberdade e direitos da profissão, não se deixando ser oprimida pelo autoritarismo político e ser
ousada,assumindo com amor e ousadia nosso papel,através da democracia.
Primeira Carta (Ensinar – Aprender Leitura do mundo – Leitura da palavra)
A relação que Paulo Freire estabelece nesta carta é que quando se ensina
se aprende e o aprendizado não é dado somente através da leitura das
palavras como conhecemos, mas também a referida leitura do mundo, que é através dos fatos cotidianos que vivemos e adquirimos conhecimento; a
leitura da palavra também é necessária para compreensão de mais assuntos e
aprendizados o autor utiliza de experiências para ilustrar tais questões.
Segunda Carta (Não deixe que o medo do difícil paralise você)
Paulo Freire dá titulo a segunda cara falando sobre o medo do difícil ensinado sobre o assunto e aconselhando ao mesmo tempo o leitor
Sobre o medo do difícil, ele descreve situações que pela timidez ou mesmo
pela insegurança encontramos um texto difícil e logo temos medo de enfrentálo.O autor aconselha-nos a não parar diante da dificuldade
encontrada,detectando o foco do medo e buscando recursos para solucionar
ouse aprimorar no que se precisa;ter disciplina durante a leitura,ler criticamente,tendo assim a liberdade de “reescrever” o lido,utilizando a
imaginação,os sentimentos,ou seja sendo livre buscando sempre formas de
solucionar a dificuldade sem desistir da meta.
Terceira Carta (Vim fazer o curso do magistério porque não tive outra
possibilidade)
O autor nos alerta com esta afirmação que muitas pessoas optaram por fazer o magistério somente para ter uma profissão e esperar o casamento ou mesmo
com o pensamento ideológico de que toda professora é tia, não tendo assim
nenhuma responsabilidade com a formação humana do aprendiz, nenhum
pensamento crítico sobre os assuntos que sobre sua profissão deveriam lhe
interessar (problemas, políticos, éticos, financeiros), até mesmo não gostando
do que faz.
Quarta Carta (Das qualidades indispensáveis ao melhor desempenho de professoras e professores progressistas)
As qualidades indispensáveis aos quais os professores progressistas são
citados de forma a não ter uma ordem certa a seguir:
• Humildade: Precisamos dela para estar sempre abertos a aprendizagem, pois
ser professor é ensinar e aprender, tendo sempre atenção à escuta de quem
vem ao nosso encontro.
• Amor aramado: Ser amoroso com os alunos, mas saber brigar para defender os direitos quando necessário, sem medo.
• Tolerância: Saber tolerar, mas também denunciar quando foro caso,não ser
conivente com o erro.
• Segurança: É necessária para decidir,corrigir e deixar os alunos tranquilos
tendo a certeza que a o professor tem clareza e equilíbrio em seu
posicionamento.
• Parcimônia verbal (Paciência/Impaciência) – É preciso equilibrar á ambos para não cair no comodismo ou ativismo cego.
Saber enfrentar os obstáculos,mesmo com dificuldades e estar disposto á
superá-las levando com amor,paixão e vida.Fazer da escola um lugar mais
feliz sem esquecer da democracia e das lutas que se tem que passar para
dizer sim a vida.
Quinta Carta (Primeiro dia de aula)
Sexta Carta ( Das relações entre a educadora e os educandos) ...