Literatura

TRABALHO DE LITERATURA.

1) Como vimos a Carta de Pero Vaz de Caminha, primeiro documento (texto literário?) a cerca do “achamento do Brasil”, encerra discussões polêmicas a respeito do contato entre portugueses e índios, bem como a natureza deste contato (amistoso?). Pois bem, reflita um pouco e discorra sobre duas observações que lhe pareçam fundamentais da Carta. Na carta de Pero Vaz de Caminha, percebemos inicialmente, que a comunicação entre índios e portugueses se deve por meio de gestos, já que a língua dos dois grupos era diferente. Esse choque cultural favoreceu os portugueses, pois eles faziam uma “tradução” tendenciosa dos gestos, como se pode ver no trecho: “(...) Porém um deles pôs o olho no colar do capitão, e começou a acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como que nos dizendo que ali havia ouro.”

Levando em consideração essa comunicação tendenciosa, chegamos à conclusão de que a recepção feita pelos índios foi amistosa, porém a recíproca não foi bem “verdadeira”, visto que os portugueses pretendiam tirar proveito das riquezas da terra e da mão de obra dos índios, pagando com objetos inúteis, como espelhos, por exemplo.
Outra observação importante, foi que Pero Vaz, “pintou” um “Brasil-paraíso” para o Rei de Portugal. Ele tentou transformar as visões paradisíacas, que estava tendo, em palavras. Assim, com a minuciosidade e riqueza de detalhes com que descreveu a terra nova, aquilo que deveria ser uma simples carta com informações, tornou-se um “texto descritivo” com “fiapos’ poéticos”.

O que nos leva a entender que a carta de Pero Vaz de Caminha é pomposa e fantasiosa demais para ser apenas um documento a cerca do “achamento” do Brasil, e não chega a ser um texto literário por não ser uma história inventada, mas uma verdade enfeitada.

2) José de Anchieta, para muitos estudiosos de nossa literatura, instaura no Brasil- colônia, o texto literário como manifestação artística (brasileira). Tome o poema “Do Santíssimo