Literatura infantil

A literatura Clássica encontra se na novelística popular medieval que tem suas origens na Índia.
Mas desde a Idade Média já existia a Literatura Infantil, naquele tempo a infância era algo um tanto diferente do que concebemos hoje. As crianças não possuíam espaços exclusivamente para elas, e muitas, vezes levavam uma vida de adulto trabalhando em lavouras e indústrias, com as responsabilidades de um adulto.
Com a Revolução Industrial e a ascensão da burguesia europeia, sentiu-se a necessidade de ampliar a produção e controlar as massas. As crianças saíram das indústrias, o trabalho infantil fora abolido no século XIII. E agora, entendia-se que o público infantil também era consumidor em potencial e precisava ser educado para tal. A escola passou a ter um papel social mais importante, um papel social pedagógico.
Os primeiros livros surgiram no século XII, escritos por professores e pedagogos, anteriormente as histórias eram contadas oralmente.
É nesse contexto que surge a Literatura Infantil, o livro didático ou o livro de histórias infantis tem um aspecto expressivamente pedagógico. Não é difícil percebermos que os clássicos da Literatura Infantil seguem sempre a mesma linha pedagógica: "criança, seja boazinha; não desobedeça aos pais; estude”.
No Brasil a Literatura Infantil chegou para crianças no final do século XIX, a Literatura Oral prevaleceu até este período com o misticismo e o folclore das culturas indígenas africanas e europeias.
Os contos de fadas vêm se perpetuando há séculos na imaginação de crianças e adultos. Os Contos de fadas são definidos como um relato popular que perpassa o sagrado e o profano, o trágico e o humorístico caracterizando-se pela presença de seres, objetos e lugares sobrenaturais, bruxas, fadas, dragões, varinha de condão e reinos enfeitiçados que existem fora da lógica real do tempo. São facilmente adaptáveis à mentalidade infantil porque apresentam um número restrito de personagens. O primeiro autor a escrever para crianças no