LITERATURA DE CORDEL

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LITERATURA DE CORDEL
OSSO TAMBÉM É CULTURA
Os ossos do corpo humano,
Diferem e são variados,
Uns seguem num mesmo plano,
Outros são modificados,
Uns são longos como um cano,
Outros são bem achatados.

No pulso, só pra citar,
Trapézio está presente,
Junto do semilunar,
Que tem forma diferente,
Hamato irá se encaixar,
No pisiforme da gente.

Tem mais quatro a completar,
Ossos que movem a mão,
Trapezóide a ladear,
Capitato na junção,
Esfenoidal no lugar,
Piramidal surge então.

Martelo está no ouvido,
Estribo tem lá também,
Quem ler vai ter aprendido
Bigorna pra que convém,
Todos, ao som do tinido,
Permitem que lhe ouça bem.

Cóccix é um osso do fim
Da coluna mais singela,
Esterno está para mim
Como um osso da titela,
O joelho encerra, enfim,
Osso chamado patela.

Rádio e ulna sei que estão
Bem no antebraço a reboque,
Trazendo uma sensação
Parecendo com um choque,
Quando ocorre um encontrão
Na face dura de um toque.

Úmero é osso do braço que do ombro está mais perto,
Omoplata pede espaço,
Clavícula diz: tá certo,
Todos juntos no abraço
Do político esperto.

Na mão, os ossos do carpo,
De traz pra frente que vem,
Primeiro tem metacarpo,
Que a anatomia mantém,
Com as falanges eu zarpo,
Para tocar para alguém.

Os tarsos estão no pé,
Os metatarsos também,
Se artelhos junto, no olé,
Eu não perco pra ninguém,
Ando e balanço com fé,
Na dança que me convém.

Osso ruim, pra curar,
É o osso lá da bacia,
Ilíaco vou nominar,
Queda pior é a tardia,
Pois, pra se recuperar,
Leva um bocado de dia.

O fêmur vive essa história,
Não fica atrás com certeza,
Maior osso tem a glória
De manter a perna tesa,
À coxa rende a vitória
No que tange a sua grandeza.

Tíbia e fíbula, presentes,
Sustentam a perna bela,
Choque de frente, que sentes,
É choque contra a canela,
Nas pancadas mais potentes,
A tíbia se desmantela.

E na porção cranial
Que alguém já fez referência
Na frente vem o frontal, ligado, com excelência, aos temporais, no final,
Parietais dão seqüência.

Fica faltando, em

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