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Concepções de linguagem:
A primeira concepção vê a linguagem como expressão de pensamento. Para esta concepção, as pessoas não se expressam bem porque não pensam, sendo que a expressão se constrói primeiramente no interior da mente e sua exteriorização é apenas uma tradução.
A segunda concepção vê a linguagem como instrumento de comunicação, como meio objetivo para a comunicação. Para esta concepção, a língua é vista como um código, como um conjunto de signos que se combinam seguindo regras, e que seja capaz de transmitir uma mensagem. Para o uso dessa língua, é necessário que o código seja usado e maneira semelhante e preestabelecida para que a comunicação se efetive.
A terceira concepção vê a linguagem como forma ou processo de interação. Para esta concepção, o que o individuo faz ao usar a língua não é somente traduzir, exteriorar e transmitir um pensamento, mas sim realizar ações sobre o interlocutor. Essa concepção é representada por todas as correntes de estudo da língua que podem ser reunidas sob o rótulo de lingüística da comunicação.

Concepções de gramática: conceito: há basicamente três sentidos para a concepção da gramática:
Na primeira, a gramática é concebida como um manual com regras de bom uso da língua a serem seguidas por aqueles que desejam se expressar adequadamente, ou seja, gramatical será aquilo que obedece, que segue as normas de bom uso da língua configurando o falar e o escrever bem.
A segunda concepção de gramática tem sido chamada de gramática descritiva, pois ela faz uma descrição da estrutura e funcionamento da língua, de sua forma e função. Ou seja, a gramática seria um conjunto de regras que os cientistas encontram nos dados que analisam á luz de determinada teoria e método.

A terceira concepção, considerando a língua um conjunto de variedades utilizadas por uma sociedade, percebe-se a gramática como um conjunto de regras que o falante de fato aprendeu e das quais lança mão ao falar. Ou seja, saber gramática não depende