Lisossomos e Peroxissomos

Lisossomos
São organelas especializadas na digestão celular, possuem variadas formas e tamanho. Essas organelas apresentam um conteúdo elevado de fosfatase acidas e outras enzimas hidroliticas, lipases, proteases, etc. Os lisossomos são encontrados tanto em células animais quanto vegetais e nos protozoários, sua estabilidade na célula viva é uma propriedade importante e isto se deve ao fato de que as enzimas estão evoluídas em uma membrana, tendo seu processo de digestão ocorrendo no interior da organela.
A maioria das enzimas lisossômicas age em meio acido, pH 5,0, que é mantido por uma bomba de hidrogênio, propelida por ATP na membrana do lisossomo. Atualmente se encontram 4 tipos de lisossomos, divididos em lisossomo primários e os outros três em lisossomos secundários.
O lisossomo primário ou grânulo de reserva, é um corpúsculo cujo conteúdo enzimático é sintetizado pelos ribossomos e acumulado no reticulo endoplasmático, onde se dirigem para o aparelho de Golgi, se considera que a região trans no aparelho de Golgi participa na formação do lisossomos primários.
O lisossomo secundário é composto pelo heterofagossomo, autofagossomo e corpos residuais. O heterofagossomo surge após a ingestão de material estranho pela célula, via vagocitose ou pinocitose, este corpúsculo contém o material envolto por uma membrana. Sob condições ideais a digestão resulta em produtos de baixo peso molecular que atravessam a membrana lisossômica e podem ser incorporados à célula, sua intensidade digestiva depende da proporção química do material de atividade e especificidade das enzimas.
No autofagossomo o lisossomo é responsável por digerir partes de célula que o contem, uma mitocôndria ou um reticulo endoplasmático, por exemplo.
Os corpos residuais se forma quando a digestão é incompleta e podem permanecer por longo tempo na célula e podem também desempenhar algum papel no processo de envelhecimento.
Os lisossomos recebem enzimas para serem digeridas por três