LINHAS EQUIPOTENCIAIS

Sumário

Introdução No relatório aqui apresentado discutirei um experimento realizado em laboratório com o objetivo de identificar linhas equipotenciais formadas por dois tipos de sistema. No primeiro dois materiais, similares a um disco, conectados a uma fonte de tensão, um com carga de sinal positivo e outro negativo. No segundo sistema permanece um dos primeiros materiais e adiciona um cilindro, também ligada a fonte de tensão. Então com fios banana conectados a um galvanômetro tentamos identificar as linhas equipotenciais formadas pelos campos eletrostáticos dos sistemas.
Fundamentação Teórica
Em 1734 Charles Du Fay constatou a existência de dois tipos de eletricidade, segundo ele quando o corpo era atritado liberava um tipo de fluido ao redor do mesmo e a depender deste fluído o objeto atritado possuiria a propriedade de atrair, a qual chamou de vítrea, ou repelir que denominou de resinosa. Du Fay também afirmou que corpos com a mesma eletrização se repeliam (BOSS & CALUZI, 2007). Benjamin Franklin em 1747 denominou essas propriedades de repelir e atrair de carga elétrica, convencionando como negativo e negativo. Porém o que Du Fay denominou fluido é na verdade um campo gerado pela carga que o corpo possuía. Ou seja, assim como um corpo de massa m sofre uma força de interação com a terra quando é colocado no seu campo gravitacional. De forma semelhante ocorre com um corpo eletrizado com uma carga Q, ele possui um campo elétrico onde um corpo colocado em qualquer ponto deste campo sofre uma força elétrica . O campo elétrico produzido por uma distribuição de cargas pode ser representado por e calculado da seguinte forma:

Uma propriedade do campo eletrostático é ser conservativo, ou seja, o trabalho realizado ao longo de uma trajetória fechada é nulo. Isto pode ser representado da seguinte maneira (USP, 2010; MARTINS, 1975):

Ou seja, o seu trabalho não depende do trajeto e sim do ponto inicial e final da carga, possibilitando calcular uma