Linguagem formal
Nos últimos anos, o IRPAA vem desenvolvendo em alguns municípios/comunidades do Território Sertão do São Francisco, ações de Assessoria Técnica e Extensão Rural – ATER, com recursos governamentais, na ótica da Convivência com o Semiárido, considerando as especificidades da região, as características do clima, a sustentabilidade dos ecossistemas, a produção agroecológica e o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.
A partir da concepção da Assessoria Técnica e Extensão Rural – ATER, como serviço de educação não formal, de caráter continuado, no meio rural, se promovem processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, questões fundiárias, de captação e manejo da água da chuva, produção agropecuária agroecológica, educação contextualizada, protagonismo juvenil, viabilidade socioeconômica dos empreendimentos da agricultura familiar e organização da produção para comercialização. Todos estes são elementos fundamentais que contribuem para o empoderamento e auto sustentação das famílias no campo, garantindo assim segurança alimentar e nutricional, inclusão sócio produtiva e melhoria da qualidade de vida das famílias, tendo cada vez mais uma VIDA MELHOR, minimizando os efeitos da pobreza extrema no Semiárido.
A ATER tem que entender-se provisório e ter clareza da transitoriedade de sua ação. Por conseguinte, sua ação básica deve ser aquela de incentivar a criação e/ou apoiar o surgimento dos grupos de base que explicitem e sejam instrumentos da organização das pessoas, apostando na sua formação (ação geradora de capital social) para que estes grupos, por sua vez, efetuem, na realidade, as transformações necessárias à construção do desenvolvimento. Neste projeto, ao falarmos de grupo, nos referimos às associações, cooperativas, grupos de interesses, grupos produtivos, redes, dentre outros.
Quais são os pontos fortes
O processo de