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“O que converte a cidade em ‘saudável’ é a decisão e a vontade política de direcionar todas as políticas sociais, entre elas as políticas de saúde, para uma meta: saúde como qualidade de vida”
A iniciativa brasileira de implantação de um projeto de Cidade Saudável teve origem na cidade de São Paulo, em 1991, durante a gestão do governo de Luiza Erundina, através de em uma associação entre o Departamento de Saúde da cidade de Toronto (Canadá) e o Departamento de Saúde de São Paulo. Naquela época, um dos fatores que favoreceu essa iniciativa foi à valorização da participação social. Em 1994 teve início uma nova associação com a Agência de Promoção e Proteção da Saúde da OPS. Em 1995, dez cidades brasileiras já haviam aderido ao movimento. Logo criou-se uma rede nacional. Alguns projetos, inicialmente deram certo, como em Limeira e Bertioga, no entanto não obteve sucesso. Projeto Limeira Saudável surgiu com a iniciativa de melhorar a qualidade de vida, reorientando a alimentação, reorganizando os exercícios físicos implantados em órgãos públicos, além de ter como base algumas teses da Agenda 21 , fazendo uso da sustentabilidade em todos os projetos. Porém o mesmo entusiasmo do inicio passou a não existir no decorrer do processo.

Em Portugal surgiu a Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, constituída formalmente em 10 de outubro de 1997, com a missão de apoiar a divulgação, implementação e desenvolvimento do projeto Cidades Saudáveis nos municípios que pretendam assumir a promoção da saúde como uma prioridade da agenda dos decisores políticos.
A Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis desenvolve uma metodologia estratégica de intervenção baseada nos princípios essenciais do projeto Cidades Saudáveis, que são a equidade, a sustentabilidade, a cooperação intersectorial e a solidariedade.
Os municipos que fazem parte são : Amadora, Angra do Heroísmo (Açores), Barcelos, Barreiro, Bragança, Cabeceiras de Basto, Figueira da Foz, Golegã, Lagoa, Lisboa, Loures,