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AUSCULTA CARDÍACA – LHC III

LABORATÓRIO DE HABILIDADES CLÍNICAS III
Comentários a respeito do roteiro de Ausculta cardíaca.
Primeiramente é necessário saber identificar os seguintes pontos no paciente (idealmente em decúbito dorsal) por meio de palpação precordial:
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Base do coração: o Segundo espaço intercostal direito (2º EID): encontrado imediatamente lateral à direita do ângulo manúbrio-esternal o Segundo espaço intercostal esquerdo (2º EIE): encontrado imediatamente lateral à esquerda do ângulo manúbrio-esternal
Rebordo esternal esquerdo (REE): o Terceiro, quarto e quinto espaços intercostais esquerdos
Área xifoide: encontrada imediatamente lateral à esquerda do processo xifoide
Ponta do coração: encontrada aproximadamente no 5º EIE na linha hemiclavicular

Para que a ausculta cardíaca seja realizada de forma adequada, deve-se estabelecer uma sequência a ser obedecida durante o exame físico para que nenhuma área deixe de ser examinada. Para facilitar, recomenda-se a seguinte ordem: 2º EID, 2º EIE, REE, XIFOIDE e por último PONTA.

É importante que na ausculta se saiba diferenciar os sons das duas bulhas B1 e B2. Entre B1 e B2, tem-se um intervalo de tempo menor correspondente à sístole ventricular. Entre B2 e B1 há um intervalo maior que coincide com a diástole ventricular. Porém, em casos onde a frequência cardíaca está aumentada e o intervalo diastólico diminui ou perante sons extras (sopros e estalidos, por exemplo), torna-se difícil a distinção entre as bulhas por esse método. É interessante, portanto, que sempre se faça a palpação de pulso arterial (carotídeo, braquial ou radial) simultaneamente à ausculta para que se tenha certeza dos sons. B1 antecede de imediato a impulsão do pulso arterial enquanto B2 ocorre um pouco após a percepção do mesmo: Tum – Pulso – Tá!

OBS: B1 representa o início da sístole e corresponde às vibrações produzidas no fechamento das valvas atrioventriculares (mitral e tricúspide, nessa