lIBERDADE

424 palavras 2 páginas
Partindo de Schiller1 Steiner descreve como dos dois lados de nossa existência nossa experiencia atua nos tornando não-livres. Podemos facilmente reconhecer que nosso ser natural, nossa parte que compartilhamos com o mundo animal – nosso corpo físico, impulsos e desejos, pré-concepções e hábitos – tende a determinar nossos atos e nossa vida anímica. Por outro lado estão as determinações a partir de princípios éticos ou morais abstratos, “deveres”. Para Steiner, a liberdade não é a pura expressão de nossa natureza subjetiva, mas a unificação consciente desta com as leis objetivas do mundo.
Ao menos desde o tempo de Kant, a maior parte da filosofia ocidental reconheceu que o dualismo é inato à consciência humana. Esse dualismo surge porque percebemos a natureza exterior do mundo – as percepções – e sua “natureza interior” – os conceitos – de maneiras radicalmente separadas. Nossas percepções sensoriais imprimem em nós algo sobre a aparência exterior do mundo, enquanto nosso pensar penetra em sua natureza interior. Essa divisão ocorre pela própria estrutura humana e define sua experiência. Segundo Steiner superamos essa divisão entre percepção e conceito por meio da cognição.2 Quando contemplando nossa própria atividade pensamental, estamos percebendo que estamos pensando, e pensando que estamos percebendo. Segundo Steiner a liberdade surge mais puramente neste momento, quando a livre ideação surge da atividade interior – é o puro pensar, onde as percepções são também conceitos, esta é, para Steiner, a atividade espiritual.
Frente a uma percepção, é atiçada nossa capacidade de cognição, de encontrar um correspondente conceitual à impressão recebida. Nesse momento único ocorre a apreensão ideativa, que ele denomina “intuição”, e uma vez ligada à percepção, esse momento perdura sob a forma de representação. No pensar, ao invés de simplesmente repetir as representações, que se referem à atos cognitivos passados, se o ser humano buscar a cada novo fenômeno realizar uma

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