liberalismo em portugal

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O liberalismo começou a ganhar terreno em Portugal quando o regime absolutista do antigo regime entrou em crise. Esta crise prendia-se com: a manutenção da preponderância social da nobreza; o exacerbado protagonismo da colónia brasileira relativamente à metrópole; e o carácter "sagrado" da realeza portuguesa.
A descrença neste regime político passava também pela propagação na Europa da ideologia revolucionária francesa, desde o final do século XVIII; as consequências das Invasões Francesas (1807-1810); a perda progressiva do Brasil (1808-1822); a débil estrutura económica; os resultados das guerras peninsulares que reafirmaram o poderio inglês; e o conservadorismo da decadente estrutura social portuguesa.
A primeira experiência liberal portuguesa, atribulada e pouco homogénea, encontrava-se apartada do contexto europeu. Este distanciamento não só tinha a ver com a sua situação geográfica, mas sobretudo com o seu atraso ao nível mental, social e económico.
Estes fatores atrasaram a adoção da nova ideologia, introduzida primeiramente nos meios burgueses urbanos, onde este novo ideário político colhia mais adeptos.
Os principais promotores desta revolução liberal burguesa foram Manuel Fernandes de Tomás, José da Silva Carvalho e José de Ferreira Borges, os homens que tiveram um papel preponderante na evolução política de Portugal.
O primeiro fôlego liberal está intimamente ligado a um movimento intelectual associado ao pensamento iluminista da época das Luzes; com a maçonaria, uma sociedade secreta, que veiculava algumas correntes iluministas nas grandes cidades abertas ao exterior; e com uma nova mentalidade pré-romântica, que nascia nos meios burgueses.
Os militares portugueses encontravam-se numa situação difícil de gerir, pois estavam fortemente envolvidos em atividades revolucionárias ou contrarrevolucionárias. A eles se deve a proclamação da extinção do regime absolutista, no Porto, a 24 de agosto de 1820, pela guarnição militar da cidade. Como

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