Liberalismo Clássico

2140 palavras 9 páginas
John Locke (1632-1704) é considerado o pai do liberalismo político e cria as bases filosóficas para o liberalismo econômico fundado por Adam Smith. Segundo este o governo não deve interferir na esfera privada da sociedade inclusive na esfera do mercado. Locke influenciou com a sua filosofia na Revolução Gloriosa Inglesa e na revolução norte-americana que proclamou a Independência dos Estados Unidos. A constituição dos USA tem influência de suas idéias. Influenciou também filósofos iluministas franceses principalmente Voltaire e Montesquieu. Mas influenciou também Rousseau apesar das grandes diferenças entre eles.

Vejamos no que consiste o Liberalismo de Locke descrevendo algumas de suas teses mais importantes:

a) Locke defendia a tese de que o ser humano é naturalmente livre. Na ausência de governo, reina a liberdade. O que caracteriza, portanto, o chamado “estado da natureza” é a liberdade – não (como pretendia Hobbes) a guerra de todos contra todos.
A tese da “liberdade natural” do ser humano se sustenta no argumento de que a liberdade não é um bem concedido por um governo, por uma autoridade civil, mas é inerente à própria natureza humana – e, portanto, inseparável da condição humana. O homem é naturalmente livre – não naturalmente escravo, nem, muito menos, dividido em duas classes, a dos livres e a dos escravos. É isso que se quer dizer quando se afirma que o ser humano nasce livre – ou que foi criado livre por Deus.
É bom que se esclareça aqui que o “estado da natureza” não é, para Locke, necessariamente um estado histórico, que tenha de fato existido e que possa ser localizado e datado. É um estado imaginado em contraposição ao estado em que existe governo e, portanto, uma sociedade civil. Na realidade, o estado da natureza nada mais é do que uma imaginada sociedade anárquica, sem governo.

b) A liberdade natural se expressa na forma de alguns direitos individuais básicos e inalienáveis: o direito à vida, o direito à liberdade, e o direito à

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