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A Legião Romana

A legião romana era a principal designação da força militar de Roma sua organização e disciplina era essencial para as táticas e para a flexibilidade de suas formações. As legiões eram subdivididas em coortes e estas eram em centúrias que por sua vez dividiam-se em decúrias ou manípulos. Estas subdivisões permitiam grande flexibilidade e descentralização das ações táticas mais eficazes de combate da antiguidade.
A força principal do exército romano era a infantaria, rodeada pela cavalaria que, por sua alta mobilidade protegia os flancos e a retaguarda onde também eram posicionadas as unidades de artilharia composta por arqueiros, catapultas e outras armas de lançamento. O efetivo da Legião girava em torno de cinco mil homens, divididos em dez coortes de cinco centúrias cada, o comando era hierarquizado da seguinte forma: Cônsules e Generais, Legatos, Tribunos, Centuriões, Decuriões e Soldados.
Os principais armamentos das Legiões eram o pilo, o gládio e um escudo retangular, capacete e armadura. As táticas de ataque e defesa estavam diretamente ligadas as suas divisões e sua principal formação em linhas. As primeiras linhas começavam o ataque com o pilo, as segundas linhas eram compostas com lanças mais leves e no final das formações ficavam o corneteiro e no centro o porta estandarte; na lateral, geralmente na direita, o centurião e em cada fileira um decurião responsável pela organização desta. As investidas dos legionários contra as linhas inimigas, eram sucedidas por um combate corpo a corpo utilizando o gládio; com suas formações compactas e os espaços entre as unidades permitiam a utilização de variadas formações de combate como as formações tartaruga, linha, cunha e a formação em círculo.
As linhas de suprimento dos romanos ficavam logo a retaguarda das legiões com dezenas de carroças e animais de carga, os suprimentos eram trazidos das suas colônias e armazenadas nos acampamentos montados próximos as áreas de combate, onde eram