Leitura e produção de texto

RESUMO: O que é leitura?
Os autores, Platão e Fiorin, em o texto: Lições de textos: leitura e redação, fazem uma abordagem sobre a relevância da argumentação para a produção de textos sólidos. A partir do texto usado como base, em que se tenta o uso de uma linguagem em um presídio, objetivando convencer os detentos sobre os riscos da AIDS, cuja finalidade do texto seria persuadir os presidiários a adotar meios de prevenção, é que podemos, então daí pensar o que é realmente argumentação. Normalmente, pensa-se que comunicar é simplesmente transmitir informação. A teoria da comunicação diz que, para haver um ato comunicativo, é preciso que seis fatores intervenham: o emissor, o receptor, a mensagem, o código, o canal e o referente.
Para os autores, as coisas são mais complicadas no ato comunicativo. Há uma diferença bem marcada entre comunicação recebida e comunicação assumida. Como comunicar é agir sobre o outro, quando se comunica não se visa somente a que o receptor receba e compreenda a mensagem, mas também a que a aceite, ou seja, a que creia nela e a que faça o que nela se propõe. A persuasão então, o ato de levar o outro a aceitar o que está sendo dito, pois só quando ele o fizer a comunicação será eficaz.
Nesse sentido, segundo os autores, todo texto é argumentativo, porque todos são de certa forma, persuasivos, com vistas a fazer o texto parecer verdadeiro, para levar o leitor a crer.
No texto, o que é leitura de Maria Helena Martins, a autora vem fundamentar as ideias dos autores acima. Em sua obra, a autora faz uma análise a dois tipos de leitura: a leitura como um ato mecânico de decifrar sinais, por economia ou preguiça, a leitura se torna algo sem sentido em que se lê, mas nada se compreende porque ela diz muito pouco ou nada sobre a gente; por outro lado, tem-se a leitura com processo de compreensão abrangente, cuja dinâmica envolve componentes sensoriais, emocionais, intelectuais, fisiológicos, neurológicos, tanto quanto culturais, econômicos e