Leitura: processamento, ensino e aprendizagem
Dentre as muitas formas de leitura, a da palavra escrita é sem dúvida a sustentação de todo o conhecimento humano. Por essa razão, é inadmissível que haja pessoas na era atual que não saibam ler, pois isso as torna marginalizadas na sociedade. Além disso, percebe-se que há várias formas de leitura e com objetivos diferentes. Há os que leem por prazer, por necessidade, por obrigação, e aqueles que afirmam que não gostam de ler. O que não é possível é não ler, pois a leitura é a base para toda e qualquer área do conhecimento, profissional e em atividades sociais.
Este trabalho atem-se ao processamento cognitivo da aprendizagem de Leitura da palavra escrita e procura explicar o que acontece no cognitivo do aluno durante a aprendizagem dessa leitura. O objetivo é compreender como se processa essa aprendizagem, o que se esconde por trás das dificuldades que alguns alunos apresentam e até que ponto estratégias facilitadoras de leitura podem ser eficazes.
Tudo teve início com reflexões sobre o fato de que as civilizações desenvolvidas que habitam o planeta Terra têm a sua cultura alicerçada e documentada por meio das escritas baseadas em códigos. A decodificação para a compreensão dessas escritas é o que chamamos de Leitura.
É comum ao andarmos pelas ruas sermos abordados por panfleteiros que nos entregam um texto que, na maioria das vezes, não lemos na íntegra, basta-nos passar os olhos e já sabemos do que se trata, se interessa ou não o seu conteúdo; outras vezes ao ler um texto, parece que nos perdemos e temos que voltar atrás, algumas palavras e até parágrafos inteiros, para recomeçar a leitura mais devagar, prestando mais atenção, na tentativa de retomar o ritmo da leitura e assimilar o significado.
É sobre o processo que ocorre inconscientemente nas pessoas, ao aprender e desenvolver a habilidade da leitura, que este trabalho foi construído, além de tentar explicar as diferenças entre os vários tipos de leitura e de leitores.
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