Leitura, estudo e sistema educativo

Sobre a leitura:

Um texto, discurso ou bibliografia deve ser elaborado com a principal intenção de fazer com que o leitor tenha seus conhecimentos despertados ou aprofundados, assim, pode-se concluir que, quando esse está guardado e/ou esquecido, seu papel se torna inútil.
Ler um livro, mais que uma atividade intelectual, uma diversão ou passa-tempo, deve ser um ato de reflexão e aprofundamento. A leitura por consumo ou influênciada mídia deve ser evitada e substituída por uma leitura benéfica, reflexiva e meditada.

Sobre o estudo:

Estudar não é abrir um livro de história ou geografia, por exemplo, e folhear suas paginas até ficar cansado e dormir. Estudar é assumir um postura crítica e sistemática sobe determinado assunto. Potura essa que não pode ser adquirida a não ser na prática. Ler um livro desesperadamente faltando um dia para a prova é indiscutivelmente inútil, já que o alto número de informações não será completamente absorvido pelo cérebro, o que só contribui com o nervosismo e o provável baixo rendimento do aluno.

Essa "atitude" do cérebro ocorre em função da Memória Seletiva, que consiste simplesmente no modo com que a mente trabalha, selecionando coisas consideradas importantes e descartando as demais.

Sobre o sistema educativo:

A submissão dos educandos a um modelo "educativo" onde a criatividade e o espírito investigador são dispensados e substituídos pela simples memorização do texto em questão, pode servir de argumento para o modo com que os alunos tratam um discurso e o conceito de Estudo por eles estabelecido, já que a escola apenas propõe o desafio de memorizar, sequer estimulando a criticidade, o raciocínio, a absorsão ou a compreensão do que está sendo passado.
"Domesticar" um jovem de modo com que seu raciocínio e sua criticidade não sejam estimulados os remete a uma realidade onde os fatos não serão analisados, apenas aceitos. Tal "domesticação" estimula também o desprezo pelo senso crítico e a aceitação do senso