lei de ampere e lei de faraday

Lei de Ampère

Andre Marie Ampère (1775 -1836) nasceu na França e viveu a revolução francesa em 1789. Em 1820, algumas semanas após a descoberta de Oersted, Ampère apresentou alguns resultados relacionando a força exercida por um circuito elétrico sobre outro circuito elétrico. Os físicos Biot e Savart demonstram a relação da corrente destes circuitos com o campo magnético gerado por elas de forma geral, porém a dificuldade em resolver as integrais de alguns sistemas tornou a lei de Biot – Savart menos apreciável e a lei de Ampère mais utilizada e considerada mais fundamental.
A lei de Ampère descreve a relação entre um campo magnético e a(s) corrente(s) elétrica que o gera, assim como a lei de Biot-Savart, mas de forma simplificada explorando algumas simetrias. Esta lei desempenha para as correntes um papel semelhante da lei de Gauss para cargas estacionárias quando queremos determina o campo elétrico que o produzem.
Escolhendo uma curva fechada ao redor de uma região com condutores conduzindo correntes, sendo a corrente total igual i, podemos determinar o campo magnético (B) ao longo desta curva pela lei de Ampère:

Com a simetria ao longo de tal curva (mesmo campo magnético ao longo desta) conseguimos determinar o campo magnético (B pode sair da integral) apenas com o comprimento do caminho fechado e com a corrente que atravessa a superfície limitada por este caminho. Assim como a superfícies de Gauss determinava o campo elétrico numa superfície em termo das cargas geradoras deste encerrado pela superfície, a lei de Ampère determina o campo magnético numa curva fechada em termos da corrente elétrica que passa por dentro desta curva.
Na figura 1 vemos varias correntes (i1, i2, i3 e i4) e a curva fechada escolhida chamada de espira amperiana. Para este caso as contribuições que aparecem na lei de Ampère serão apenas das correntes i1 e i2, uma vez que corrente i3 e i4 não atravessam o caminho fechado (vão sempre entrar e sair, ou nem entrar, em