lalament

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Segundo Lallement (2004), em relação à noção de regra, Bourdieu acrescea noção de estratégia. Essa adição é significativa se considerarmos os agentes sociais como sendo capazes de enfrentar as situações imprevistas no seu cotidiano.
Para Bourdieu, a sociedade pode ser definida como um espaço plurimendisional em que se encontram posicionados os grupos sociais.
Em Bourdiel, a sociedae é um mecanismo produtor de dominação, já para Lallement (nosso autor de referência) esse mecanismo pode ser compreendido como violência simbólica, ‘’cujo funcionamento é amplamente coberto pelo véu da ignorância coletiva’’ (LALLEMENT, 2004, P. 182). Essa ignorância coletiva por parte daqueles que sofrem a pressão do processo de dominação estabelecido na estrutura social é determinada pela interiorização dos valores daqueles que são dominantes na estrutura de poder presente na sociedade. Bourdieu não nega a concepção estruturalista de homem e de mundo, mas, como vimos, ele a aprimora, uma vez que uma mesma visão de homem e de mundo vai de alguma forma estruturar diferentes esferas sociais, ou seja, diferentes campos de reflexão e de ação (LALLEMENT, 2004).
Para muitos cientistas sociais, suas obras são parâmetros de análise porque trabalham com elementos da realidade contemporânea. Em sua reflexão sobre a questão das relações de poder na atualidade, Giddens propõe que modelos que têm por base uma pespectiva evolucionista da sociedade, com origem no pensamento científico do século XIX, são considerados inúteis para a realização de uma análise das sociedades contemporâneas, e por essa razão devem ser destruídos.
O conhecimento dos atores sociais não se encontra alheio à ‘’progressiva estruturação da vida social’’, mas de forma interdependente encontra-se incorporado integralmente a essa mesma vida social. Na medida em que há o processo de socialização, a capacidade de reflexividade e de auto-reflexividade encontra-se presente.
No que diz respeito às pessoas, aos indivíduos ou aos

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